terça-feira, 17 de junho de 2014

Dicas de segurança para uma viagem tranquila com toda a família

Postado por Pronúncia | terça-feira, 17 de junho de 2014 | Categoria: , , , , |

O feriado de Corpus Christi está chegando e muitas pessoas pretendem aproveitar a folga para viajar. Pouco lembrado no dia a dia, o pneu é um item fundamental para a segurança do motorista e de toda a família, afinal ele ajuda a garantir a dirigibilidade e o controle do carro. Por isso, é importante checar o estado dos quatro pneus e do estepe antes de cair na estrada.


 De acordo com a Pireli, revenda de pneus presente no Brasil há 85 anos, trafegar com pneus mal conservados representa um grande risco, principalmente em altas velocidades. Pneus gastos perdem a aderência, podendo derrapar em pista suja ou curvas muito fechadas. Em superfície molhada aumentam os riscos de o veículo aquaplanar, pois a capacidade de drenagem de água dos pneus fica reduzida.

Um simples cuidado pode evitar acidentes graves. Pneus desgastados comprometem a segurança do veículo e seus ocupantes. A profundidade dos sulcos da banda de rodagem não pode ser inferior a 1,6 mm, medida definida por órgãos reguladores internacionais. É um padrão mínimo para que o pneu possa escoar a água quando em piso molhado.

Todos os pneus vêm com um indicador de desgaste, que permite ao motorista verificar com facilidade se o seu pneu está em boas condições de uso. É o T.W.I. (Tread Wear Indicator – indicador de desgaste da banda de rodagem). Trata-se de uma saliência de borracha que fica em um dos sulcos do pneu. Quando o pneu atinge o mesmo nível dessa saliência, é hora de substituir o pneu.

Para localizar essa saliência, basta procurar no flanco do pneu um indicador, geralmente a própria sigla T.W.I. ou uma seta, que mostra a localização do sulco que contém a saliência. É importante ressaltar que o T.W.I. só serve como indicador se o pneu estiver em boas condições. Desgastes irregulares, cortes ou bolhas condenam o pneu, ainda que o T.W.I. não tenha sido atingido. Nesses casos, o pneu deve ser substituído imediatamente.

Um consumidor leigo pode ter dificuldade de perceber apenas visualmente a medida. Nesse caso, ele pode ir a uma revenda de pneus, onde os profissionais possuem um medidor de profundidade (profundímetro). Além de fazer a verificação da banda de rodagem e dos flancos, os profissionais especializados também checam os freios e todos os componentes da suspensão, como amortecedores e molas.

Para que todos os pneus montados num mesmo veículo se desgastem por igual, a recomendação é fazer um rodízio a cada 10 mil quilômetros. Mas, se o motorista perceber um desgaste irregular entre os quatro pneus, não ao ponto de exigir a substituição deles, a recomendação é colocar os que estão em melhor estado no eixo traseiro, independentemente se o carro possui tração traseira ou dianteira. Isso porque é mais fácil corrigir a trajetória do veículo se houver perda de controle do eixo dianteiro, seja por um pneu estourado ou por aquaplanagem. Retomar o controle do eixo traseiro requer mais habilidade do motorista.

Os problemas mais comuns encontrados pelos consultores nas revendas autorizadas Pirelli são o desgaste irregular, a vibração no volante causada por falta de balanceamento e a pressão abaixo do recomendado.

Se o motorista trafegar com um pneu com pressão insuficiente, pode acontecer o superaquecimento por causa do excesso de flexões, o que prejudica a estrutura e pode acarretar no estouro ou até mesmo no detalonamento do mesmo (quando o pneu se desprende da roda). Por outro lado, trafegar com excesso de pressão também traz problemas. Quando o pneu está mais duro, a suspensão fica desconfortável e, numa situação extrema, pode perder a aderência, pois ele se apoia mais na parte central da banda de rodagem e as laterais perdem contato com a pista.

A pressão correta dos pneus está indicada no manual do proprietário fornecido junto com o carro ou na parte interna da tampa do tanque de combustível, inclusive com indicação para meia carga e carga inteira. Além disso, rodar com pressão 30% inferior àquela recomendada pelo fabricante do veículo pode aumentar o consumo de combustível em até 2,5%, em decorrência da maior resistência à rodagem.

Fonte: Motor mais
Imagem: http://goo.gl/OPxCCA

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