segunda-feira, 16 de março de 2015

Cuidado: gasolina adulterada

Postado por Pronúncia | segunda-feira, 16 de março de 2015 | Categoria: |

Aquele desconto ao abastecer em um posto sem procedência pode custar caro. Desconfie sempre do combustível barato, ele pode estar adulterado. Gasolina ou etanol batizados trazem danos para o motor que vão de desgaste de peças em poucos meses a falhas imediatas de funcionamento. 

A adição de qualquer produto que modifique as características originais do combustível é considerada adulteração. Seja qual for a artimanha, o rendimento do carro vai cair e o consumo vai aumentar. A mudança de composição interfere diretamente na mistura de ar e combustível que chega à câmara de combustão. 


Tipos de adulteração 
Há basicamente três tipos de adulteração: adição de etanol na gasolina, adição de água no etanol ou adição de solventes na gasolina e no etanol. 

Adulteração com colocação de etanol na gasolina acima do limite permitido por lei prejudica a partida e limita desempenho do motor, além de causar aumento excessivo no consumo. No caso de água ao etanol, há dificuldade de partida e perda de desempenho. Em casos mais extremos, há o risco de calço hidráulico dentro do cilindro, devido à alta concentração de água. 

Porém, a mais grave e mais comum das adulterações é colocar solventes na gasolina e no etanol. Este é violento porque agride diretamente todo o sistema de alimentação, entupindo a bomba de combustível e ainda danificando todos os componentes de vedação. Também gera dificuldade de partida e aumento de consumo. 

O combustível adulterado é prejudicial para todos os carros, mas é ainda mais danoso para os veículos com injeção eletrônica. A gasolina batizada pode entupir os bicos injetores, causando falhas no motor e comprometendo o desenvolvimento do veículo. Também irá prejudicar velas e catalisador, componentes que têm efeito direto no consumo. 

Por isso, a dica é sempre abastecer nos postos que você conhece. Em caso de necessidade ou em viagens, procure postos com selo da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Fonte: G1
Imagem: reprodução

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