terça-feira, 8 de abril de 2014
Os 7 pecados contra os pneus de seu carro
Postado por Pronúncia | terça-feira, 8 de abril de 2014 | Categoria:
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|
Viagem é sinônimo de descontração. Mas se o trajeto for
feito de carro, é aconselhável tomar alguns cuidados com os pneus antes de
colocar o pé na estrada e evitar aborrecimentos, gastos e riscos
desnecessários.
Trafegar com pneus carecas é infração grave (punição de
cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127) e pode ocasionar
acidentes, bem como os pneus demasiadamente descalibrados. Além disso, o
proprietário do veículo ainda pode perder a cobertura das companhias
seguradoras se a causa do acidente tiver sido o problema com os pneus.
Veja quais são os sete maiores pecados contra os pneus e
saiba o que fazer para evitá-los:
O correto é calibrar os pneus conforme a indicação do
fabricante; isso interfere no comportamento deles. Rodar com o pneu abaixo da
pressão adequada aumenta a área de contato com o piso (gerando um desgaste mais
acelerado nas extremidades), torna a direção do veículo mais pesada e pode
causar dissolução da rodagem (parte que toca o solo) devido ao calor gerado.
Isso sem falar no maior esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma
mais combustível e polua mais.
Por outro lado, o excesso de pressão causa desgaste
acenturado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na
base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de
penetração de objetos.
Não deixe de lado a checagem das condições do estepe e
confira se o mesmo encontra-se no lugar. É importante mantê-lo pronto para o
uso, caso seja necessário. Uma boa dica é colocar até cinco libras a mais do
que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma
frequência dos pneus em uso.
2. Desgaste excessivo
Em dias de chuva, o risco de aquaplanagem e a perda do
controle da direção aumenta quando há pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos,
comprometendo o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso.
A profundidade mínima dos sulcos dos pneus, indicada pelos
TWIs (Tread Wear Indicators) – saliências da borracha vistos dentro dos sulcos
– é de 1,6 mm de profundidade. Abaixo
dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu é considerado “careca”.
3. Riscar o pneu
Alguns motoristas costumam fresar a banda de rodagem –
“riscar os pneus” – quando ela chega ou ultrapassa o limite de segurança
indicados pelos TWIs (Tread Wear Indicators; veja o item 2) para tentar prolongar
a vida útil do pneu.
Essa prática é condenada pelos fabricantes porque resume-se
na retirada da parte da borracha que compõe a estrutura, deixando a lona
aparente e fazendo com que o pneu perca a resistência. Isso pode provocar um
estouro.
4. Consertos inadequados
Ao consertar um pneu furado, normalmente os borracheiros
usam o chamado “macarrão” (um filete de borracha introduzido por meio de uma
agulha na perfuração que se quer eliminar), dispensando a desmontagem da roda.
Mas esse recurso deve ser utilizado apenas provisoriamente e substituído pelo
manchão ou plug assim que possível. É que o macarrão pode permitir o vazamento
da pressão do pneu depois de um tempo.
Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é
que se substitua o componente, pois não é permitido o reparo nas laterais de
pneus de carros de passeio.
5. Não fazer a manutenção da suspensão
De nada adianta colocar os pneus novinhos se a suspensão e
outras partes do veículo não estejam em bom estado. Uma suspensão mal calibrada
e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção do carro.
Fique de olho nos seus pneus! O desgaste irregular ou
prematuro deles pode significar que o alinhamento do veículo não está correto
ou que partes da suspensão podem estar gastas.
6. Não fazer o rodízio
O rodízio de pneus serve para equalizar o desgaste e
garantir uma vida longa e uniforme a eles. Ele deve ser realizado de acordo com
a recomendação que consta do manual do veículo ou a cada 8 mil quilômetros para
pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais.
7. Não alinhar e balancear as rodas
Desvios mecânicos provocam o desgaste precoce de pneus e o
desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se
alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou
quando apresentarem desgastes irregulares, quando componentes da suspensão
forem substituídos, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10
mil quilômetros.
Já o desbalanceamento das rodas causa perda de tração, de
estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu.
Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto
do pneu ou a cada 10 mil km.
Fonte: Meu pneu
Imagem 1: http://goo.gl/90W7kf
Imagem 2: http://goo.gl/P0NsdI
Imagem 3: http://goo.gl/32qqYh
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